terça-feira, 16 de setembro de 2008

Seminários- O NEGRO NO RIO DE JANEIRO , L.A. Costa Pinto

Texto apresentado por Fernando Barbosa no seminário O NEGRO NO RIO DE JANEIRO

1- .....coexistência desses dois mundos marginalizando a sua estrutura de alto a baixo..............
- Mundo agrário atrasado e sociedade capitalista

2- .........nada havia a estudar em relação ao negro igual a nós , ao negro não-africano, não-analfabeto,não escravo,não – trabalhador rural,não separado o branco pela distância imensa que separa o vértice da base de uma pirâmide social rigidamente estratificada.O que o negro tinha de diferente de nós era o que se oferecia o estudo : Suas matrizes africanas...................... ( O negro como espetáculo)
3- ........Negros e brancos entraram em contato no novo mundo destro de contexto no qual o preto começou a existir historicamente como propriedade privada do branco.


4-Como foi encarado o negro no Brasil :
a) Com medo – o oprimido liberto!
b) Com piedade- o liberto miserável !
c) Curiosidade : O processo industrial e de urbanização !

Os estudos “afro-brasileiros” e a distância entre o africano abstrato e o novo negro , o negro-homem,real e concreto -nascendo,vivendo e morrendo !


“...........Sociologia é,..................fazer sua análise e a sua critica, duvidar metodicamente do que a outros parece obvio, trabalhar com hipóteses que incidam nas fronteiras entre o conhecido e o por conhecer..............”
Costa Pinto na introdução de O NEGRO NO RIO DE JANEIRO



COSTA PINTO X GUERREIRO RAMOS

1- Baianos , mesma corrente migratória ao Rio , Costa Pinto –Branco , membro da elite – Guerreiro Ramos - Mulato e pobre
2- Guerreiro Ramos – singularidade do negro ( fim dos recalques do passado e criação da inlelligentsia negra – o papel do TEN , o Brasil deveria liderar a política e democracia racial, defesa da mestiçagem , luta contra a “ideologia da brancura “, “ o nosso branco é , do ponto de vista antropológico , um mestiço , sendo , entre nós , minoria o branco não portador de sangue negro “, acredita numa cultura democrático – racial, nosso destino histórico - uma conjunction oppositorium ( união de contrários)
3- Costa Pinto – Eliminação da discriminação a partir de mudanças estruturais da sociedade , uma tarefa negro-proletária , fatores impeditivos da mudança-mobilidade social ,o racismo no Brasil é igual ao Norte americano , sua diferença é a intensidade –não a natureza ,

O negro no cinema de Nelson Pereira dos Santos

A proveitando o fato de Nelson Pereira dos Santos estar filmando os cem dias iniciais do governo Lula, gostaria de reexaminar duas obras seminais do diretor e de todo o cinema brasileiro. Nelson, considerado por muitos o mais importante de nossos cineastas, realizou os primeiros filmes a tratarem de forma séria os problemas do negro no país, utilizando a cidade do Rio de Janeiro, seus morros, favelas e ruas como um microcosmo de toda uma nação. “Rio, 40 Graus” (1955) e “Rio, Zona Norte” (1957) introduziram o negro como figura central de um cinema político com raízes neo-realistas que, com essas obras, se iniciava no país (servindo, portanto, como base para o Cinema Novo dos anos 60).
Num domingo, a 40 graus

Realizado entre 1954 e 1955, sob precárias condições, que acabaram por influenciar também as escolhas estéticas da obra, “Rio, 40 Graus” significou um marco no cinema brasileiro. Acostumado, desde o surgimento do som nos anos 30, a colocar em segundo plano os negros, que constituíam grande parte dos músicos e ritmistas no cenário carioca, e brasileiro em geral, o cinema brasileiro assistiu a uma grande mudança de estilo e de narrativa com o filme de Nelson, principalmente se comparado com as chanchadas da época.

Os negros eram retratados, até então, como palhaços, malandros, preguiçosos ou meros objetos sexuais – resquícios de mais de 400 anos de escravidão e do pensamento racista advindo do darwinismo social do século XIX, que unia as idéias de poligenia com as teorias de Darwin. As chanchadas da Atlântida geralmente apresentavam atores negros como coadjuvantes, sempre interpretando tais estereótipos. O único destaque como protagonista negro, no meio de uma maioria branca, era Grande Otelo, que tampouco fugia àquelas representações estereotipadas.
http://www2.uol.com.br/revistadecinema/edicao34/riofilme/rogerio.shtml

Os viajantes e o negro no Rio de Janeiro do século XIX
É certo que o tráfico não terá como resultado paradeiro imediato, somente os escravos sairão um tanto mais caros. Com isso não serão servidos os ingleses que, já os possuindo em excesso nas suas colônias, visam, com a total repressão do tráfico, dificultar aos demais países americanos a prosperidade de seus estabelecimentos; as belas palavras ‘direitos humanos’ são apenas pretexto para seu benefício. (1828, 50)

...nunca pensam no dia seguinte, sendo incapazes de qualquer vocação duradoura; na realidade só querem comer, dormir e amar. Isto se observa sobretudo entre os negros nascidos na África, mesmo quando chegados novos. Os nascidos no país já são mais aculturáveis, mas quanto aos primeiros, pouco adianta tratá-los bem, como já disse.(1828, 48)

O negro, no Brasil, nunca é chamado por tal, mas sim de ‘preto’, que é o nome da própria cor. A palavra negro é termo carinhoso, especialmente para crianças, sendo freqüente o pai chamar o filho de ‘meu negro’. (1853, 72)
http://www.urutagua.uem.br/015/15santos.htm


Um comentário:

Anna Karollyna meu sonho é ser atriz disse...

Não podemos descriminar um negro, pois isso não se faz ... na minha opinião isso é um besteira ter preconceito só pela cor... sabe eles não pedirão pra nascer dessa cor foi a cor que deus quiz dá a eles e nois não devemos descriminalos só poriso... eles sofrerão muito pasando fome, cêde,frio. então eu penso se fosse um brando nesta cituação como eles ou seja os negro iriam nos descriminar só por isso?
Então nâo podemos falr de algo que agente pode ser prejudicado um dia ... esse é o meu conselho.